Ata da III Sessão Sinodal



 PREFEITURA DA CASA PONTIFÍCIA

XI Sínodo dos Bispos

A Formação ao Ministério Ordenado

 

SESSÃO TERCEIRA

Quarta-feira da VII Semana da Páscoa

19 de Maio de 2021

 

      Tendo os bispos todos se acomodado no interior do Salão do Sínodo no Palácio Apostolico, o Cardeal Dom Joseph Ravassi iniciou a sessão sinodal, expressou seus votos de alegria em estar dando continuidade às sessões, em particular saudou também os cleros das Arquidioceses e seus respectivos Arcebispos e Auxiliares presentes, de Salvador Dom Darllan, de São Paulo Dom Arthur, de Aparecida Dom Gabriel, ao fim de sua fala, exortou todos os presentes a acerca da importância de sua participação e influencia no produto final deste evento.

Para o primeiro momento, como seguindo o protocolo, Monsenhor Lucas, Redator Auxiliar, fez a leitura da ata anterior, onde aos olhos do Presidente e dos demais, confirmou com a leitura e a veracidade do ocorrido no dia anterior.

Terminada a leitura da ata da sessão anterior, o Presidente convidou a Dom Nadson da Paixão, Epíscopo Auxiliar da Comissão para Formação Sacerdotal, o qual introduziu o assunto da formação sacerdotal, onde englobou todas as realidades presentes no mundo virtual. Mostrou os problemas e as mazelas, e sugeriu uma nova forma de fazer a evangelização virtual, com base na instituição do acolitato e um descanso na formação, para assim, melhorar o que é ensinado no Seminário Arquidiocesano. Após isto, sugeriu ideias para a formação continuada, visto que os padres continuam a se formar após a ordenação.

Dom Vinícius Collin sugeriu criar um seminário com padres especializados para que a formação tivesse mais qualidade, evitando a má preparação destes em um momento posterior. Isso ajudaria também a selecionar os formadores mais especializados e conhecedores.

Dom Jean Silva ressaltou em seguida, a importância de termos a formação mudada e continuada. Relembrou que tais feitos poderiam acarretar em menos seminaristas, porém, os padres que aceitarem a missão, seriam mais especializados e mais duradouros, não “cismariam logo”, como fora dito em outras sessões.

O Santo Padre, fez umas admoestações, ressaltando sobre a necessidade de se fazer um acompanhamento mais próximo da vocação, para que se analise a verdadeira vocação e o verdadeiro chamado do seminarista, e também sugeriu que fossem feitas as catequeses para os leigos, para que conheçam a Jesus Cristo e possam fazer parte da missão, seja como leigo, ou como clérigo. O desafio da nova formação se estende para toda a Igreja, conforme ele, e ainda disse que as aulas podem ter conteúdos como vídeos ou tutoriais para mostrar bem o que se quer passar. E por fim, disse sobre a importância do diretor espiritual e também de testes para ver a apitidão dos seminaristas.

Dom Darllan sugeriu o uso da formação com documentos já existentes no clero habbiano, escrito pelos Santos Padres ao longo dos 15 anos de missão, e catequeses do Papa sobre estes documentos.

Em seguida, Dom Iago Alves fez seu discurso, criticando os padres que celebram, dizendo que não evangelizam corpo a corpo, que se todos celebram como se fosse o Papa em Roma, seria algo que afastaria as pessoas, e não as traria para o clero. E disse também para focarmos no apoio espiritual a estas.

Dom Kekeison sugeriu uma catequese mais profunda, assim como a exemplo da vida real, que possamos passar mais do clero, e sentiu que falhou neste aspecto em seu documento, mas agradeceu pelos elogios feitos pelos demais clérigos da sala sinodal, mas disse que estas funções de catequese PODEM ser abordadas pelos seminários.

Dom Nadson ressaltou a necessidade da reforma na apostila clerical, por falta de conteúdos e até mesmo a agilidade que a pessoa se torna padre ou diácono. Isso deveria ser sanado pela apostila nova, e Kekeison fez isto bem.

Dom Snaif disse que encontrou no discurso de Iago Alves, um fundo de autopromoção e soberba, e não de evangelização e preocupação com os leigos. Parabenizou Dom Kekeison e disse que Iago deveria aprender a ser Igreja. Falou também sobre ressaltarmos o Sacramento da confissão, mesmo que seja mais uma escuta, e não o sacramento em si da vida real. E retomou a ideia dos testes para seminaristas que precisam ser aptos e aprovados para seguir.

Dom Joseph Ravassi disse que Dom Iago Alves não é digno nem de ter tido um pensamento considerado “revolucionário” pelos demais, e considerou um desrespeito a questão das vestes clericais e sua repulsa (conforme dom Ravassi disse), também destacou a importância da batina aos clérigos, e o que afasta os clérigos, para ele, é a falta de informação.

Dom Wesley Ravassi começou a discursar e acabou caíndo. Os cardeais e bispos disseram que era a questão da gordura presente, e riram um pouco. Em seguida, Dom Hery falou sobre a questão do Sacerdócio ser usado com o leigo, no sacerdócio bastimal.

Em seguida, Dom Iago apresentou sua defesa e falou sobre a questão de Odilo Scherer e as influências que ele tinha sobre a Igreja, e falou sobre a questão das vestes não parecem nada com a vida real, conforme ele disse.

Após isto, Dom Joseph Ravassi concluiu a assembleia, agradecendo a Deus e aos demais por se fazerem presentes em mais uma sessão, com o intuito de ajudar os leigos/clérigos que virão em um futuro próximo. Além disso, repassou a agenda do dia seguinte, para que o Santo Padre desse a bênção final e tirasse a foto de recordação.

            Concluiu-se, com a bênção, a III Sessão Sinodal do XI Sínodo dos bispos, aos 19 dias do mês de Maio do ano do Senhor de 2021, sob o pontificado de Clemente II.

 

Escrito pelo Redator Auxiliar

Monsenhor Lucas Beni